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ALL

 

A América Latina Logística (ALL) foi uma empresa brasileira de logística, sendo concessionária de ferrovias no Brasil e na Argentina. Foi fundada em 1997, como Ferrovia Sul Atlântico, uma das três primeiras companhias a assumir os serviços ferroviários no Brasil após o processo de privatização da malha ferroviária brasileira. Sua concessão se estendia entre os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.

Em 1999, a companhia passou a adotar o nome de América Latina Logística (ALL), após adquirir concessões para explorar ferrovias nas regiões central e nordeste da Argentina, pertencentes as companhias MESO ou FMGU - Ferrocarriles Mesopotámico General Urquisa e BAP - Ferrocarriles Buenos Aires al Pacifico.

Em 2001, adquiriu a Delara, empresa de transportes rodoviários no Brasil, e ampliou seu suporte logístico.

Em 2006, com a aquisição da Brasil Ferrovias e Novoeste, passou a atuar também em áreas estratégicas do Centro-Oeste e de São Paulo, tornando-se a maior companhia de logística com estrutura ferroviária do Brasil. A compra foi feita por meio do processo de troca de ações entre os controladores das empresas.

Seus ativos passaram a abranger a Malha Norte, Malha Oeste, Malha Sul e Malha Paulista das concessões originais da RFFSA, totalizando mais de 12.000 km de extensão, dos 29 mil km de linhas férreas existentes no Brasil, abrangendo os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Em 2010, a ALL operava a mais extensa malha ferroviária da América do Sul, com 21.300 km de extensão, sendo detentora de concessões em uma área de cobertura que alcançava 75% do PIB do Mercosul, por onde passam 78% das exportações de grãos da região, rumo a alguns dos principais portos instalados no Brasil e na Argentina. A companhia operava de forma integrada nos setores ferroviário e rodoviário, uma frota de 1070 locomotivas, 31.000 vagões, 70 Road Railers (carretas bimodais que trafegam em ferrovias e rodovias) e 1.000 veículos entre próprios e agregados, e contava com unidades localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.

Com 8.470 empregados diretos, entre próprios e terceiros, e 25 mil indiretos, distribuídos por mais de 30 unidades em seis estados do país, a ALL atuou em três segmentos de negócios no transporte ferroviário: commodities agrícolas, combustíveis e produtos industrializados. Além disso, prestou serviços rodoviários, operações de terminais e armazenagem. Foi considerada a "Empresa mais admirada" no segmento de logística, segundo ranking da Revista Carta Capital.

Em julho de 2011, a ALL formou com a transportadora Ouro Verde um empreendimento conjunto na área da logística rodoviária uma nova companhia chamada Ritmo Logística, na qual a ALL teve a participação de 65% e a Ouro Verde, 35%.

Em junho de 2013, o governo argentino cancelou o contrato da ALL por violações "graves" dos contratos, ao não investir e acumular multas no valor de 30 por cento da concessão. Ate junho de 2013, operava também nas regiões de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza, na Argentina. A operação da empresa na Argentina estava sendo estrangulada por imposições do Governo estatizante de Cristina Kirchner e acabou tendo a concessão cassada sob a alegação de falta de investimentos e divida de impostos.

Em 2015, se fundiu com a Rumo Logística do Grupo Cosan, que absorveu a ALL por meio do processo de troca de ações entre seus controladores.

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Malha ferroviária ALL.

(Fonte: site "Wikipedia").

RUMO

 

A Rumo Logística é uma companhia ferroviária e de logística brasileira, pertencente ao Grupo Cosan.

É a maior operadora logística com base ferroviária independente da América Latina, atuando em 5 concessões em 7 estados, mais de 8 000 funcionários, aproximadamente 14 mil quilômetros de linhas, 1.400 locomotivas e 35.000 vagões, além de centros de distribuição e instalações de armazenagem.

A Rumo Logística foi fundada em 2008, pela Cosan, como braço logístico das operações do grupo, atuando no segmento de transporte multimodal de cargas.

Em 2015, absorveu a América Latina Logística em um processo de troca de ações, incorporando 12.900 quilômetros de malha ferroviária, 19 milhões de toneladas de capacidade de elevação no Porto de Santos, 966 locomotivas, 28.000 vagões, 11.700 funcionários diretos e indiretos.

Em março de 2019, a empresa ganhou um leilão de concessão da Ferrovia Norte-Sul, que permite o uso de 1,5 mil quilômetros entre Estrela D'Oeste em São Paulo, até Porto Nacional no Tocantins. A oferta foi de R$2,790 bilhões e a concessão dura 30 anos.

Atualmente é a maior companhia de logística com estrutura ferroviária do Brasil, sendo que seus ativos abrangem a Malha Norte, bem como a Malha Oeste, Malha Sul e Malha Paulista das concessões originais da RFFSA, além do trecho central da Ferrovia Norte-Sul.

Hoje a empresa opera 9 terminais de transbordo ao longo da malha (tanto diretamente quanto em regime de parceria), com capacidade de armazenagem estática de aproximadamente 900 mil toneladas de grãos, açúcar e outras commodities.

A Companhia possui participação em cinco terminais portuários nos principais portos brasileiros: Porto de Santos (SP), Porto de Paranaguá (PR), São Francisco do Sul (SC) e Rio Grande (RS).

Textos:

- https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_Latina_Log%C3%ADstica_S/A

- https://pt.wikipedia.org/wiki/Rumo_Log%C3%ADstica

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